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O Medo, a Eficiência e o Respeito - Por Luiz de Mattos

O medo é um dos perniciosos males que mais inquietam, angustiam e martirizam a humanidade. As suas raízes profundas começam a crescer na primeira infância, quando tantas coisas erradas são incutidas no espírito das crianças.

Certas historietas ridículas que lhes são contadas, em que entram bichos-papões, fantasmas, lobisomens e tantas invencionices, respondem pelo complexo de temor que se vai apoderando das crianças e pela nefasta influência que tal complexo passa a exercer durante toda a sua vida.

Combater, no processo de educação das crianças, tudo quanto possa contribuir para torná-las tímidas e medrosas evitando, necessariamente, os caminhos extremos que conduzam à imprevidência e à temeridade, é dever que se impõe a todos os que tiverem uma parcela de responsabilidade para com elas.

Viver com eficiência quer dizer viver plenamente, no bom sentido, isto é, cuidar da saúde moral e física, participar ativamente do esforço comum da humanidade para melhorar as condições do mundo e proceder sempre com disciplina, método e ordem.

Os seres devem respeitar-se a si mesmos e ao próximo, já que não é concebível uma existência terrena digna e bem ajustada ao interesse comum, sem respeito.

O respeito deve existir entre pais e filhos, entre marido e mulher, entre irmãos e, de um modo geral, de indivíduo para indivíduo. Não há germe mais pernicioso, mais contaminador, mais destruidor do sentimento de amizade, do que a falta de respeito. A intimidade não dispensa, de maneira nenhuma, o tratamento respeitoso.

Tratar sem respeito o semelhante é revelar carência de princípios educativos e cometer uma indignidade passível de toda a condenação. Mas, para que seja respeitado e tratado com consideração, precisa o ser humano proceder corretamente em todos os atos da vida.

O Medo, a Eficiência e o Respeito
Por Luiz de Mattos

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