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Quando eramos criança…

Nossa infância é determinante em muitas de nossas atitudes no decorrer de nossas vidas, e é o fator principal na construção de nosso próprio caminho.

Convém buscarmos em nosso passado as causas do que somos hoje: Como éramos quando crianças — possessivos ou compartíamos? Como éramos com nossos irmãos — participávamos ou competíamos? Como eram nossos pais — somavam conosco ou subtraíam nossas esperanças? Como nos sentíamos perante as demais crianças que nos rodeavam — estimados ou rejeitados.


“Quando criança, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.” Mário Quintana

Quando adultos muitos de nós continuamos buscando um caminho ou uma referência que nos ajude a crescer como gente. Como por exemplo a referência simbólica da figura materna ou paterna, que nos de esperanças, que nos abrace, ou que nos mostre o valor das boas atitudes. Muitas vezes por falta dessa referência simbólica, sentimo-nos inseguros, e buscamos sempre um paradigma ou uma recompensa por nossos feitos, podendo ser um elogio ou um afago.

Quem de nós não teve o seu momento de decepção, com um “não” de alguém em que depositávamos nossas esperanças?


Quem de nós não foi julgado por isso ou por aquilo?

Quem de nós não nos foi permitido comer nosso doce preferido?


Toda a criança tem seus traumas e vitórias pessoais que carregará para sempre e afetará suas atitudes perante a vida.


Hoje, como adultos, acreditamos que esses momentos fazem parte de um “passado superado”, mas eles estão presentes e “vivos” em cada atitude que tomamos. Cabe a cada um de nós cultivar a ponderação em tudo que pensarmos, falarmos ou fizermos, pois, como somos partículas inteligentes e estamos sempre em busca da evolução, nos é facultado o poder de superar os traumas com disciplina e estudos voltados para o bem.


Se levarmos um ou mais “nãos” precisamos aprender a conviver e a trabalhar com eles, pois sempre haverá uma lição a aprender. Estamos neste mundo-escola, para nos elevarmos e a elevar as demais criaturas, incentivando-as ao uso do livre-arbítrio e a encontrarem suas próprias soluções para os problemas que as afligem.



Cabe a cada um de nós desencadear a esperança de um mundo melhor nas crianças que estão sobre nossos cuidados e que merecem nossa atenção e respeito diariamente — 24 horas ao dia.


“O lar tem que ser uma fonte inesgotável de felicidade e harmonia...” Luiz de Mattos.

Nossas atitudes em nosso dia a dia servirão como um exemplo para direcionar na formação do caráter de qualquer criança. Como exemplo, podemos citar o hábito diário de fazer a Limpeza Psíquica em família, que a levará a desenvolver a disciplina de que na vida tudo tem o seu momento próprio, como alimentar-se, estudar, brincar, dormir e fazer as irradiações pelo modo indicado pelo Racionalismo Cristão.

É natural que a criança pergunte tudo, seus olhinhos estão vivos abertos ao mundo e querem saber mais e mais, tirar as dúvidas dos “porquês”, com respostas adequadas à idade. Sempre devemos tentar procurar as “respostas” junto com a criança como incentivo às suas próprias descobertas e dos porquês da vida.

Criança gosta de espaço e de sentir-se amada e, isto faz parte de seu crescimento.

Ao ouvir suas histórias conheceremos seus sonhos e aprenderemos a viver o futuro com elas; ao avaliar a sua temperatura, perceberemos se estão necessitando de cuidados com a saúde; ao dar atenção aos seus queixumes, teremos a oportunidade de conhecer seus sentimentos com relação às demais crianças; ao compartir suas tarefas escolares, ou nas atividades esportivas atuaremos em suas deficiências e, estaremos passando a confiança necessária ao incentivo de seu desenvolvimento.


Normalmente somos contagiados pela alegria de uma criança, portanto, uma criança quieta poderá significar que algo não está bem e, se notarmos qualquer alteração no seu semblante ou comportamento, poderá significar decepção, dor, medo, impotência ou abuso não revelado.

Ler histórias infantis e incentivá-las a ponderar o entendimento, levará a criança ao poder de análise, a concluir suas ideias, e a desenvolver sua autoconfiança, à qual valorizará a autoestima, fortalecendo assim os passos seguintes, tornando-as livre pensadoras, e aptas para agir com livre-arbítrio e assumir suas próprias responsabilidades — crianças que construirão o futuro.

Quando eramos criança…
Por Vida Eterno Crescimento


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