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Maria Magdalena — Inicio da Era Cristã

"Sofrer e calar é um dever. Quem não sofre injustiça neste mundo? Ela é própria da vida entre os seres encarnados. Nem Jesus, o Cristo, livrou-se da maldade, da inveja e do ciúme, por verem que era um homem que renunciou para dar exemplos à humanidade!" Maria Cottas

Pintura de Rembrandt
"até a eternidade meu grande amigo"
Tanto homens como mulheres são dois seres que se completam, mas, os espíritos que encarnam em corpo feminino possuem uma fortaleza moral mais profunda, tem resignação e coragem para vencer em suas lutas diárias.

A maioria das mulheres vem com um intrínseco saber, carregando dentro de si a consciência íntima, sua grande batalha pessoal em tratar e manter uma família viva. É ela que conduz e prepara grandes mulheres e os grandes homens em todos os tempos. E a mulher de todos os tempos, também sempre colaborou com seu companheiro, e a 2 mil anos atrás, com Maria Magdalena não foi diferente, saiu à luta defendendo sua família, e os ideais de seu companheiro.

A mulher Maria Magdalena, que nasceu em Magdala, jogou um papel fundamental e efetivo ao lado de Jesus, fato que faria cambalear o dogma do machismo institucional e derrubaria todos os pilares existentes. Essa história sobre Maria Magdalena foi maliciosamente ocultada pela própria igreja ao longo dos séculos.
Com medo da ira e a perseguição tirânica das autoridades eclesiásticas locais, ela soube proteger seus filhos, para que não sofresse a perseguição da ira de religiosos da época, como também iniciou e deu sequência nos ensinamentos cristãos.

Tudo indica que foi uma história normal de paixão e cumplicidade, portanto, um grande amor restrito ao seu tempo.

Uma relação de apoio, com quem Jesus trocava ensinamentos de sabedoria, e depositava todos os seus segredos doutrinários.

A relação de Jesus de Nazaré e Maria Magdalena, sempre foi um enigma, e a igreja sempre ocultou esse medo de que fosse descoberto o segredo daquela mulher que caminhava junto do mestre, anunciando novos caminhos de esperança.

Maria Magdalena possuía fortes conhecimentos gnósticos, e os estudiosos gnósticos sustentavam que a dor e o sofrimento em geral, não eram pecados mas o resultado da ignorância e defendiam o autoconhecimento interior como percepção íntima.

Era assim uma primeira tentativa na busca da perfeição através de um processo interno e controle da mente. Assim, esse movimento gnóstico para a época era visto e considerado de caráter revolucionário pela igreja primitiva de então.

Maria Magdalena conhecedora sobre a lei das reencarnações, sofrendo muito ao assistir a agonia física, a decepção e a humilhação de seu companheiro pelas leis dos homens, e nada podendo fazer, numa tentativa final de amenizar tal sofrimento para ambos, lhe disse:

até a eternidade meu grande amigo”.

A origem do cristianismo está intimamente ligado a Maria Magdalena, mas foram criadas fábulas, em seu nome, aparentemente para ocultar a verdade, eliminando seu papel fundamental da nova ideia que iniciara.

Se alguém tem dúvidas da mulher Maria Magdalena, ouçamos a sua máxima:

 “que vejam quem tem olhos para ver e ouçam quem tem ouvidos para ouvir!

Maria Magdalena, não foi prostituta e nem tão pouco arrependida, mas sim uma mulher valorosa, exemplo de superação e energia. Então, quais foram os motivos que levaram a igreja primitiva em transformar e obscurecer a imagem de Maria Magdalena, uma mulher valente e amada de Jesus, em uma simples prostituta arrependida?

Porque privaram o matrimônio do casal, destacando-o em somente religioso?

Porque transformaram Pedro e Paulo em eleitos de Jesus?

Porque a igreja ocultou aquela mulher que continuou o movimento de Jesus?

Machismo?

Poder?

Supremacia dos homens sobre as mulheres?

Livro La Magdalena
de Juan Arias, a
disposição na internet
Ou o guerreiro romano, acostumado por longos períodos longe de sua pátria desqualificava as mulheres, as considerando apenas serviçais e não aptas à luta, e esse fator era voz corrente que preponderava sobre os homens romanos da época!

Porque não reconhecer que a opinião da mulher sempre foi preponderante?

Porque insistir em continuar a manter a hierarquia machista e patriarcal?

Porque não quebrar de uma vez esse tabu e admitir que Maria Magdalena foi uma mulher valorosa?

Como resultado... Possivelmente muitos fatos da história teriam tido um percurso diferente, como por exemplo Joana D’Arc não teria sido penalizada tão brutalmente — queimada viva — ou teria???

Maria Magdalena — Inicio da Era Cristã

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