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Moral Social e Auto-Educação - Por Luiz de Mattos

As atividades neste mundo são diversas e muitos os meios pelos quais se processa a evolução.

Nem todos os seres humanos, no entanto, contam com iguais possibilidades, mas o que importa, acima de tudo, é enobrecer o sentido da vida, ainda que nos trabalhos mais rudes e humildes.

A moral social se define pela formação espiritualista, pela intransigente defesa dos bons costumes e a prática efetiva de hábitos salutares.

Cada povo possui uma concepção própria da vida. Mas quanto mais se caminha, quanto mais se avança no terreno da civilização, mais patentes, mais seguros, mais fortes se evidenciam os preceitos da moral e da honra, principalmente no que diz respeito ao lar, cuja formação constitui – como se esclarece o artigo “A Família” – um indeclinável dever de todo cidadão.

A educação dos seres humanos não se limita, não se restringe, não se circunscreve ao período da infância, em que mais atuam os pais.

Preparados para dirigir-se por si mesmos, já adultos, devem ir recolhendo o maior lastro de experiência que lhes for possível alcançar, através da observação e do testemunho das coisas que ocorrem à sua volta ou de que tiverem tomado conhecimento.

O êxito ou o fracasso dos outros, as causas, as razões, os motivos das alegrias ou dos sofrimentos destes, constituem valiosos ensinamentos dos quais se devem aproveitar todas as pessoas para não incidirem nos erros que causaram a dor e o prejuízo alheios e para tomarem os mesmos caminhos que levaram o semelhante ao triunfo e ao bem-estar.

Se a criatura se inferioriza diante do próximo quando pratica ações condenáveis, reveladoras de indigência de princípios morais e educativos, mais se sentiria inferiorizada e com vergonha de si mesma, se tivesse a consciência espiritual vigilante e desperta para apreciá-las e analisá-las.

Os vários níveis sociais que existem na Terra justificam-se, em parte, não só por tratar-se de mundo-escola, como também pelas falhas que se observam na educação dos seres humanos que a habitam.

O indivíduo mal-educado restringe o seu campo de ação ao próprio nível em que vive, tornando-se indesejável nos planos superiores de educação, e daí a necessidade que tem o espírito encarnado de não poupar esforços no sentido de melhorar as suas condições sociais, contribuindo para a elevação dos índices de moralização no Planeta.

Moral Social e Auto-Educação
Por Luiz de Mattos

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