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Infância, Mocidade e Madureza - Por Luiz de Mattos

Dá-se o nome de infância ao período que se estende do nascimento à puberdade. Nela se constrói, por assim dizer, toda a base, todo o suporte que terá de sustentar o edifício da encarnação.

São de importância fundamental, por isso, os ensinamentos que forem ministrados ao ser humano nessa delicadíssima fase da vida, através de lições do mais alto sentido moral e, sobretudo, de exemplos repletos de valor, para que sejam bem assimilados e contribuam para a formação de uma valorosa e nobre personalidade.

Seguem-se à infância os anos da mocidade, que se situam entre o que geralmente se concebe por menor e por adulto.

A mocidade começa na puberdade, alongando-se até a madureza. É a idade da razão, em que estão presentes, de um modo geral, as mais altas aspirações e os grandes ideais da vida. E a essas aspirações, a esses ideais, não é estranho o sentimento de espiritualização, desde que na infância tenha tido o ser humano a felicidade de receber princípios educativos elevados.

Uma nação será sempre grande na medida em que puder confiar na sua juventude, para a qual se voltam, permanentemente, as esperanças dos mais velhos.

À mocidade sucede a madureza, em que o ser humano tem, a seu favor, a experiência alcançada nos períodos anteriores da vida. Ele poderá ser, nessa fase, um timoneiro seguro e competente, muito lhe valendo a soma de conhecimentos adquiridos.

Na madureza, atinge a criatura o apogeu. Suas células orgânicas – notadamente as cerebrais – alcançaram a vitalidade máxima, permitindo ao espírito transmitir a plenitude da sua capacidade construtiva.

Infância, Mocidade e Madureza
Por Luiz de Mattos

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