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O aperfeiçoamento e o mal da ignorância - Por Luiz de Mattos

O aperfeiçoamento deve constituir a principal preocupação do ser humano em todos os ramos da sua atividade.

Todo indivíduo tem necessidade de esmerar-se no desempenho das suas obrigações, procurando executar o trabalho com o devotamento de que for capaz.

Sem atenção, interesse, conhecimento, esforço, dedicação, alegria, bom humor e inabalável disposição de alcançar resultados positivos, não se caminha para o aperfeiçoamento, e este, indissoluvelmente ligado à evolução, é a razão principal da vinda do espírito à Terra. Não há possibilidade de progresso espiritual fora do campo do aperfeiçoamento.

Ninguém se deve poupar no combate à ignorância, por ser ela a causa da maioria dos males que assoberbam a humanidade. A ignorância é uma força inteiramente negativa.

Faz sempre mal e, se não puxa para trás, dificulta, no terreno da evolução, a dar um passo à frente. Evolução significa luz, luz que, quanto mais clareia, quanto mais esplende, quanto mais refulge mais afugenta as trevas da ignorância.

É a ignorância, por isso mesmo, a grande, a poderosa, a irreconciliável inimiga do espírito encarnado. Combatê-la, em todas as oportunidades e por todos os meios, é dever que se impõe aos que desejam realmente progredir, aproveitando bem a encarnação.

Estes, como não têm tempo a perder, procuram aprender hoje o que ainda ontem não sabiam, conscientes de que cada conhecimento novo representa mais um bem, mais um valor que se incorpora ao patrimônio espiritual.

Aos que não tiveram a felicidade de frequentar escolas, devemos lembrar que o próprio mundo Terra é uma Escola onde poderão aprender as mais variadas lições, pois ensinamentos bons não faltam.

Muitas são as matérias de que se compõe o curso que compete ao espírito fazer neste mundo, nas inumeráveis reencarnações. Os alunos desleixados, desatentos e relapsos estão sempre a repetir as lições.

Se a humanidade se compenetrasse do que representa na vida do espírito numa encarnação bem aproveitada, não se constatariam tantas falências e tamanho descaso na Terra pelos valores espirituais.

Quanto mais adiantado o ser humano, mais reconhece a longa, a interminável distância que o separa do saber absoluto que exige uma eternidade de estudos. 

Os verdadeiros sábios não perdem a consciência das suas limitações, porque se esforçam por aprender sempre mais e mais. São, de um modo geral, modestos e despretensiosos, ao contrário dos medíocres, que andam sempre preocupados em exibir-se e em se fazerem passar por criaturas de grande talento e importância.

Muitos não se apercebem do ridículo a que se expõem quando fazem de si mesmos – da sua inteligência, da sua bondade, do seu valor – o objeto da conversa.
Esse alarde de atributos hipotéticos ou reais não fica bem a ninguém. Por isso há necessidade de comedimento, de moderação em todos os gestos e atitudes que deverão constituir um sadio hábito na vida do ser humano, para poder conduzir-se sempre com exemplar dignidade.

O aperfeiçoamento e o mal da ignorância
Por Luiz de Mattos

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