Ainda no tempo das cavernas, permite-nos refletir que num primeiro momento da Evolução a "sobrevivência" seria uma compulsão poderosa - a par com a "reprodução"...
Com efeito, ainda hoje assistimos cenas símiles - apenas sofisticadas com personagens e figurinos novos, mas com o mesmo "script"...
De fato, os nossos primevos irmãos, circunvindo os clarões das primeiras fogueiras, terão percebido que em seu clã havia fortes e fracos - a partir de púbere se anciãos, doentes e sadios - como "cenário humano" de sua inóspita paisagem.
Os "fracos" (espíritos com menor evolução, pertencentes às primeiras classes espirituais) seguiam "instintivamente" os "fortes" (espíritos mais adestrados, com mais experiências, com mais índole para dar "do que para receber"...), buscando proteção e exemplos para bem viver: uma emoção básica e natural, pois não?
Com efeito, não é sem razão profunda que o Racionalismo Cristão transforma os fracos em fortes!
A "árvore frondosa dá sempre sua sombra e abrigo aos arbustos"...
Os espíritos de classes superiores têm uma natural inclinação de transmitir aos seus menores (de circunstâncias e classes evolutivas inferiores) a sabedoria que detêm vez que já passaram pelas mesmas árduas e penosas situações...
Assim, deve calar fundo, numa alma evoluída, a percepção de que uma "irmã em essência'' debate-se nas chamas do inferno existencial!
Assim, a "subserviência" seria uma forma imprópria da obediência e da admiração natural que os "perdedores" cultivam ante os "vencedores"; o exagero desse sentir, de um deformado e caricato sentido da realidade, é o que seria um distorcido desenho do caráter.