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Família esperança por dias melhores

Voltemos ao tempo de nossos ancestrais, quando a vida não tinha valor algum e imperou a lei do mais forte, na disputa pela vida e o alimento. As sobras ficavam com os mais fracos, incluindo crianças, mulheres e velhos.

O instinto do sexo animal, o sexo indiscriminado e obsessivo, acumulou outros ingredientes, como a força bruta, a cobiça e a disputa pela fêmea.

Essas circunstâncias sugerem a vida como propriedade do mais forte. Com a mulher submetida aos caprichos do macho, evidenciou-se nela o instinto de proteção da prole, e o macho gostou de manter uma ou mais fêmeas para si, inibindo assim a mulher de ter livre escolha, de ser ela mesma a conduzir seus próprios caminhos como força que é. Este foi um modelo primitivo de grupo social, que ao longo dos séculos vem sendo aperfeiçoado.

Dentro desse processo rudimentar de convivência, formam-se grupos de famílias nos quais surgem os instintos de proteção, coesão, atração. Com a expansão e retração das emoções, geram-se os atritos, laboratório da moral, do caráter, da dignidade e dos bons exemplos, dando início à preservação dos bons hábitos.

Em busca de uma nova geração de professores - Por Wilson Candeias

Professor é aquele que ensina, que propaga uma arte, uma ciência, é um perito hábil com as palavras, que põe em prática e que segue uma regra.

Ser professor é ser facilitador de novos ideais, é ser um pouco mais do que simplesmente um ótimo professor.

Ser professor é abrir mentes embotadas, amortecidas por decadentes dogmatismos e abafadas pelo mofo do misticismo, reprogramando e tornando-as mentes de livre pensadores.

Ser professor é fazer evoluir o semelhante na utilização do livre-arbítrio para o bem, melhorando a conduta, atitudes e os reais valores.

Ser professor é ver além da transparência de pequenos problemas, é ter consciência de que um sofrimento hoje é efeito de uma má ação ou pensamentos fracos, podendo ser maus hábitos ou fracassos de vidas pretéritas, que, percebidos a tempo, gerarão a aprendizagem do amanhã.

Quando eramos criança…

Nossa infância é determinante em muitas de nossas atitudes no decorrer de nossas vidas, e é o fator principal na construção de nosso próprio caminho.

Convém buscarmos em nosso passado as causas do que somos hoje: Como éramos quando crianças — possessivos ou compartíamos? Como éramos com nossos irmãos — participávamos ou competíamos? Como eram nossos pais — somavam conosco ou subtraíam nossas esperanças? Como nos sentíamos perante as demais crianças que nos rodeavam — estimados ou rejeitados.


“Quando criança, eu tinha de me calar, à mesa: só as pessoas grandes falavam. Agora, depois de adulto, tenho de ficar calado para as crianças falarem.” Mário Quintana

Mãe deixe-me viver

Mãe deixe-me viver!
Mãe, a natureza me brindou esta nova encarnação,
Como espírito a identifiquei para estar com você!
Mãe, sou uma vida no seu ventre,
Matéria em formação, uma força em evolução,
Mãe o seu pensar é indigno e brota de você!

Mãe, ao som de minhas intuições,
Meus irmãos lhe cantaram uma canção,
Mãe, você nem sequer me dedicou uma irradiação,
Não sou um filho prodígio, uma beldade, ou um rebelde,
Mãe, sou apenas um espírito que precisa desta encarnação,

Mãe, dentro de mim há uma canção,
Que precisa ser lavrada e está sendo rejeitada,
Mãe, que lástima, não sinto um afago sequer,
Como é forte o sabor de sua rejeição,
Necessito sentir o amanhecer e o entardecer
Mãe como espírito busco a evolução,

Mãe te escolhi, não sinto mérito nos seus pensamentos,
Mãe sou vida no seu ventre — força e matéria em movimentos,
Mãe seus pensamentos são dúbios,
Mãe estais-me calando, começo a esmaecer,
Mãe estais-me desligando do seu ventre,
Mãe estais-me perdendo,
Mãe deixe-me viver!


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