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Domínio de si mesmo e sensibilidade - Por Luiz de Mattos

O domínio de si mesmo assegura ao espírito o controle íntimo, evitando os atos impulsivos e as atitudes impensadas que o possam levar a cometer desatinos, muitos dos quais irreparáveis, de que se vem a arrepender, mais tarde, como acontece na maioria das vezes.

O ser humano precisa estar sempre alerta e vigilante, consciente de que é uma Força que trabalha incessantemente, vibrando, atraindo e repelindo.

Correntes favoráveis e desfavoráveis ao seu progresso e bem-estar enchem o espaço, cruzando-se em todas as direções.

Daí a necessidade do domínio próprio para não se deixar influenciar pelas irradiações adversas, procedendo, unicamente, de acordo com a sua vontade.

A sensibilidade é a faculdade de que dispõe o espírito para sentir as correntes vibratórias do meio ambiente e, por trás do invólucro das aparências, a verdade.

É pela sensibilidade que se percebe o sentimento afim que congrega, que une, que irmana os seres de idênticos ideais e de iguais aspirações.

É a sensibilidade, ainda, o instrumento da alegria e da dor – dor que faz, não poucas vezes, o espírito desatento, indiferente e transviado, concentrar-se em si mesmo, despertar e voltar-se para a realidade da vida.

Domínio de si mesmo e sensibilidade

Por Luiz de Mattos

Fonte:
Livro Base do Racionalismo Cristão

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